viernes, abril 15, 2005

RELÓGIOS DE AREIA

Farrapos rasgados do meu ser
Que mudam em palavras
E bordam a minha existência
Revelando um despertar.

Sutil experiência
Velada por o tempo
Estendendo a escura
Habitação dos meus temores.

Oh, eterna beleza
Protegida
Nos limites dum beijo
Que com teus cachos
Acaricias á noite
Que sacrificas
Teu seio imaterial
Batendo as bronzeadas
Portas do entendimento.

Contempla-nos

Então não somos
Mais que diminutos grãos
A recorrer irremediavelmente
Este pequeno
Relógio de cristal.

14/04/2005

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