Que mudam em palavras
E bordam a minha existência
Revelando um despertar.
Sutil experiência
Velada por o tempo
Estendendo a escura
Habitação dos meus temores.
Oh, eterna beleza
Protegida
Nos limites dum beijo
Que com teus cachos
Acaricias á noite
Que sacrificas
Teu seio imaterial
Batendo as bronzeadas
Portas do entendimento.
Contempla-nos
Então não somos
Mais que diminutos grãos
A recorrer irremediavelmente
Este pequeno
Relógio de cristal.
14/04/2005